Por Erik Penna

Vivemos uma era de mudanças rápidas, onde a tecnologia tem revolucionado a forma como nos comunicamos, compramos, vendemos e atendemos. A inteligência artificial, os bots, os aplicativos e as automações chegaram para ficar. E sim, precisamos aproveitar todas essas ferramentas que otimizam processos e aumentam a produtividade.

Mas há algo que nenhuma máquina é capaz de substituir: o calor humano. O sorriso, o olhar atento, o cuidado genuíno. Por isso, faço questão de lembrar em minhas palestras que “para encantar, é preciso gostar de gente”. É simples, mas profundo. A tecnologia deve servir à conexão, não afastá-la.

Por mais que o mundo evolua, ainda é o toque humano que transforma o atendimento comum em uma experiência encantadora e memorável. Porque encantar é querer o melhor para o próximo, é entregar algo além da obrigação, é surpreender positivamente.

Lembro com carinho de uma experiência pessoal que ilustra bem isso. Minha filha Mari, com apenas três anos na época, teve uma febre alta. Agendamos uma consulta com o pediatra Dr. Francisco. Ele nos atendeu pontualmente, com gentileza e atenção. Mas o que nos marcou de verdade foi no dia seguinte: ele nos ligou para saber como a Mariana estava. UAU!

Essa ligação inesperada virou um momento inesquecível. Deixamos de ser apenas pacientes. Nos tornamos fãs.

E não parou por aí. Em outra ocasião, no meio da madrugada, nossa filha Juliana teve uma crise de tosse. Lembrei do número pessoal do médico. Liguei, sem muita esperança. E ele atendeu! Orientou, acalmou e cuidou. Mais uma vez, UAU!

Esses gestos simples, mas profundos, mostram que a empatia não sai de moda. E que, mesmo em tempos digitais, gente ainda gosta de gente.

Por isso, nunca se esqueça: o cliente não quer apenas agilidade. Ele quer sentir que importa. O cliente não quer apenas uma resposta rápida. Ele quer atenção verdadeira.

Gosto de reforçar que “quando a experiência é maximizada, o fator preço é minimizado”. Isso significa que, quando o cliente se sente valorizado e encantado, ele para de focar apenas no valor monetário e passa a enxergar o valor da experiência.

Então, sim, vamos investir em inovação. Vamos usar a tecnologia a nosso favor. Mas nunca deixemos de lado aquilo que realmente fideliza: o encantamento humano.

No fim das contas, a experiência que mais impacta é aquela que toca o coração. E isso, nenhuma máquina é capaz de fazer. Porque a tecnologia pode agilizar, mas é o encantamento que fideliza.

Erik Penna é “Palestrante em Encantamento de Clientes” número 1 do Brasil no Google e Chat GPT e autor do best-seller “A Arte de Encantar Clientes”. Saiba mais em: www.erikpenna.com.br